De jeans a coletes, nessa temporada o trabalho manual é apresentado em cores vibrantes e toques modernos. Ganhando mais valor, ele busca redefinir técnicas tradicionais, como visto nos desfiles da Led e da Santa Resistência.
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Nesta temporada, os bordados marcaram presença de diferentes formas. Os destaques, porém, vão para as versões mais modernas e pontuais, como nas miçangas nos coletes de argyle de Igor Dadona e nas blusas vermelhas da celebração dos 10 anos da Handred.
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O vermelho dominou completamente as passarelas da SPFW, aparecendo nos desfiles da Misci, Renata Buzzo, Handred, Led, Dendezeiros e muitos outros.
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Largando totalmente o delineado básico, o uso de cor de forma estratégica e unicolor, como no canto interno do olho, usado por Weider Silveiro, ou espalhado pelas pálpebras, como na Martins, se mostrou como a tendência de beleza da vez.
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Vimos a influência do motociclismo em algumas marcas. A Bold Strap trouxe jaquetas inspiradas nos uniformes da modalidade, corsets-escudos e calças de couro. Já na passarela de Isaac Silva, teve a top drag Marcia Pantera de moto na passarela.
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A À La Garçonne, com desfile de vestidos de festa com detalhes de lingerie e luvas compridas, é o melhor exemplo da volta do glamour, até então deixado um tanto de lado por conta do streetwear e da urgência por conforto.
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A fartura de cores também visitou as passarelas nas estampas dos estilistas Júnior e Céu Rocha, na Meninos Rei, para celebrar os 30 anos de carreira do estilista Walério Araújo, e na Naya Violeta, como esperança para tempos melhores.
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Assim como o glamour, a alfaiataria também ganhou novas formas, desde complementos para vestidos leves, como no desfile da À La Garçonne, até plissados cobrindo calças e blazers oversized, como no de Weider Silveiro.
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O prata foi outro destaque nas passarelas. No desfile de Weider Silveiro, foi apresentado como bordados em camisas, calças, macacões e vestidos. Na coleção de Isaac Silva, ele apareceu em vestidos transpassados e glamourosos.
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Nesta temporada, quase nenhum cabelo sobreviveu ao gel que fez o efeito molhadinho possível. Seja em rabo de cavalo, como na Anacê, ou mais ousado, como a franja da Ateliê Mão de Mãe, a grande maioria tinha a textura em comum.