Dirigido pelo francês Jean-Pierre Jeunet,O fabuloso destino de Amélie Poulain (2001) alçou a carreira de Audrey Tautou, que interpretou a personagem que dá nome à produção.
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Amélie é uma garçonete que criou um universo imaginário, que funciona como defesa aos traumas vividos na infância. Ela encontra uma caixa de brinquedos que a conduz por uma aventura pela história. Nesta jornada fantástica, nomes como Zorro e Lady Di se encontram.
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O filme foi indicado a cinco Oscars, venceu dois BAFTAs e quatro prêmios César, depois de ser esnobado pelo Festival de Cannes.
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Com uma estética de desenhos animados e cores saturadas, o filme foi um sucesso de bilheteria, levando mais de 35 milhões de espectadores aos cinemas e definiu tendências, como o corte de cabelo da protagonista.
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A obra do artista brasileiro Juarez Machado, baseado em Paris, inspirou Jeunet a escolher a paleta de cores de Amélie, construída a partir de tons de verde, amarelo e vermelho.
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Uma das cenas mais icônicas do filme, em que a protagonista quebra a crosta do crème brûlée com uma colher de chá, precisou ser filmada dezenas de vezes para capturar o melhor “crack” possível.
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Outra cena um tanto quanto complicada foi a pedra ricocheteando no Canal de Saint-Martin. Audrey Tautou não conseguiu fazer o movimento, e acabou sobrando para a equipe de efeitos visuais inserir a pedra digitalmente.
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Aliás, tanto o Canal de Saint-Martin quanto o restaurante onde Amélie trabalha como garçonete são locações reais. O Cafe des 2 Moulins fica na região de Montmartre, em Paris. Depois do filme, ele se tornou uma atração turística da cidade e continuou funcionando normalmente.
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Apesar do sucesso, Amélie Poulain também recebeu diversas críticas. Muitos questionaram a protagonista por perpetuar o estereótipo da donzela em perigo e, especialmente, por não haver personagens negros ou árabes no filme.