Por Bárbara Poerner, Ísis Vergílio e Mabi Barros Imagens: Divulgação, reprodução e Unsplash
Na prosa e na poesia, elas levantaram questões dolorosas e fundamentais, com coragem e sensibilidade. Confira sete livros de autoras pretas para ler não só neste mês da Consciência Negra, mas durante todo o ano.
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Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
Em seu primeiro livro, a autora mineira (foto que abre este webstory), referência no movimento antirracista, discute a identidade da protagonista, uma mulher preta, em um bonito diálogo entre presente, passado, lembrança, vivência, real e imaginário.
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Tudo nela brilha e queima, de Ryane Leão
“A poesia é minha chance de ser eu mesma diante de um mundo que tanto me silencia”, escreveu Ryane Leão, professora de 32 anos, em sua página do Instagram. Seu primeiro livro é uma antologia de poemas com forte teor feminista.
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Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, de Maya Angelou
Maya Angelou sempre esteve à frente do seu tempo. Divorciada, mãe solo, ela escreveu em 1970 o primeiro volume de sua autobiografia, em uma época em que raras mulheres ousavam falar sobre temas como sexualidade e estupro.
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O perigo de uma história única, de Chimamanda Ngozi Adichie
O perigo de uma história única é uma adaptação da primeira palestra de Chimamanda no TED Talks, em que a autora nigeriana discorre sobre a importância da pluralidade no relato histórico.
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Kindred: laços de sangue, de Octavia Butler
Octavia Butler respinga história no ficcional Kindred, e abre os olhos para o racismo do dia a dia. Dana, uma mulher negra contemporânea, se vê de volta à Guerra da Secessão dos EUA, que teve como questão central o fim da escravidão no país.
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O olho mais azul, Toni Morrison
Toni Morrison reflete sobre cor, classe social e gênero em seu primeiro livro. Pecola, então uma criança, é maltratada pela cor escura de sua pele e por seus cabelos crespos e sonha com uma vida em que tivesse olhos azuis e com a paz que isso lhe traria.
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Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano, Grada Kilomba
A portuguesa Grada Kilomba desmonta a normalidade do racismo em um compilado de histórias com fundo psicanalítico. O livro cobre tanto questões políticas quanto relacionadas ao corpo, passando por insultos raciais.