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na Chloé

A ESTREIA DE 

Por: Luigi Torre
Fotos: Cortesia Chloé e Getty Images

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Uma das estreias mais aguardadas da temporada internacional de inverno 2021 foi a de Gabriela Hearst na direção criativa da Chloé, marca francesa atualmente parte do grupo Richemont.

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Gabriela sucede a estilista Natacha Ramsay-Levi, que deixou o posto em dezembro de 2020. Sua nomeação aconteceu em um momento oportuno de reforço dos compromissos socioambientais da Chloé.

Desde 2019, a Chloé está empenhada em melhorar seus compromissos com uma moda mais responsável ambientalmente. E Gabriela virou case de sucesso com sua marca homônima justamente pelas suas práticas sustentáveis.

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Gabriela é urugaiana radicada em Nova York. Sua marca própria nasceu em 2015. Em 2020, ela criou coleções inteiras a partir do seu estoque morto e foi vencedora do CFDA Fashion Awards na categoria Estilista de Moda Feminina.

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Na Chloé, sua missão é unir a leveza e sensualidade boêmia da história da maison com maneiras mais responsáveis de produzir e apresentar moda. E seu desfile de estreia foi uma boa introdução ao assunto.

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A Chloé foi fundada por Gaby Aghion, em 1952, e logo se destacou por apresentar uma moda contestadora em relação aos costumes da época, principalmente no que diz respeito à representação da mulher na sociedade.

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Seus primeiros desfiles aconteceram no Café de Flore e na Brasserie Lipp, em Paris, onde se reuniam algumas das mentes mais criativas e revolucionárias da época.

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Para sua estreia na Chloé, Gabriela armou um desfile (filmado) nas ruas em torno de tais estabelecimentos históricos do bairro Saint-Germain-des-Prés. A "boca de cena" era literalmente a própria Brasserie Lipp.

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Na contramão da silhueta ampulheta, com cintura bem marcada e saia godê, a Chloé da virada da década de 1950 para a de 60 se destacou por um estilo jovem, marcado por roupas leves, formas soltas, além de uma boa dose de boemia.

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A blusa e saia de gaze de lã plissada do inverno 2021 é uma das melhores interpretações de Gabriela sobre aquele visual. O babado no ombro e decote, são característicos da Chloé e aparecem em outros looks desta coleção.

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Apesar das homenagens ao passado da Chloé, a coleção traz referências bem próximas a Gabriela. É o caso dos ponchos de cashmere regenerado, que percorrem toda a apresentação e fazem link com a origem uruguaia da estilista.

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Boa parte dos materiais utilizados já existia de outra forma no planeta. Os jeans, couros e cashmeres foram reaproveitados. Já as sedas, como os três tipos que aparecem no vestido de Paloma Elsesser, têm pelo menos 50% do fornecimento provenientes de agricultura orgânica.

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Os tecidos estampados das mochilas e jaquetas bomber de patchwork vieram do arquivo da própria maison e as peças são feitas em parceria com a Sheltersuit, uma organização dedicada a oferecer abrigo e ajuda a moradores de rua.

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"Minha primeira bolsa de luxo foi uma Edith, da Chloé. É uma peça que eu ainda amo e queria homenagear", disse Gabriela. O modelo foi reproduzido com cashmere ou jacquard reciclados.

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Além das novas versões, 50 peças vintages foram customizadas com sobras de tecidos usados na coleção, como nesta imagem.

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