Por: Redação ELLE Fotos: Getty Images, divulgação e cortesia Gucci
A Gucci completa 100 anos em 2021, como uma das marcas mais desejadas do mundo. Mas muitas reviravoltas rolaram nesse século de existência.
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Tudo começou com o italiano Guccio Gucci. Ele era carregava malas no Hotel Savoy, em Londres, e inspirado pelo vai e vem de hóspedes, decidiu abrir sua própria marca de malas de viagem em 1921.
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No início, a grife produzia só itens de couro. No período entreguerras, no entanto, o material escasseou na Itália. Guccio, então, apostou na seda e na malharia e a casa expandiu sua atuação para o vestuário.
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A partir da década de 1950, sob o comando dos filhos de Guccio, Aldo, Vasco e Rodolfo, a Gucci conquista os Estados Unidos e vira a queridinha de celebridades de Hollywood, com Grace Kelly e Elizabeth Taylor.
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À medida que a empresa se expandia, no entanto, cresciam também as disputas internas entre os herdeiros. Nos anos 1980, Maurizio, filho de Rodolfo, consegue assumir o controle da Gucci.
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Em 1983, Rodolfo Gucci morre. E é aí que Maurizio (à dir.) dá a cartada final, vendendo a maioria das ações da empresa para a Investcorp, encerrando a relação dos Gucci com a sua empresa homônima.
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Mas o drama familiar não para por aí. Em 1995, Maurizio é assassinado a mando de sua ex-mulher, a socialite Patrizia Reggiani. A trama é tão rocambolesca que daria um filme. E não é que deu mesmo?
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Dirigido por Ridley Scott, o filme House of Gucci vai trazer Lady Gaga como Patrizia e Adam Driver no papel do herdeiro assassinado. Jeremy Irons, Al Pacino, Jared Leto e Salma Hayek atuarão no longa como outros membros da família Gucci.
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O filme é baseado na biografia The House of Gucci: A sensational story of murder, madness, glamour and greed, escrita no ano de 2000 por Sara Gay Forden. As filmagens estão acontecendo na Itália.
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Mas voltando à moda: nos negócios, as coisas também não andavam muito bem para a Gucci na virada para a década de 1990. Até que, em 1994, Tom Ford foi alçado a diretor criativo da casa.
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O estilista texano injetou ousadia e sensualidade na passarela da Gucci e transformou a marca novamente numa grife desejada por muitos famosos, como Madonna, e milhões de anônimos.
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Hoje, o comando criativo da Gucci está a cargo de Alessandro Michele. E a marca continua surpreendendo: Em 2020, a grife abandonou o calendário tradicional de moda e passou a trabalhar com uma sazonalidade própria.
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A primeira apresentação nesse novo formato foi o Gucci Fest, um festival digital com uma minissérie dirigida por Gus van Sant e vídeos de vários artistas.
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Para comemorar o seu centenário, a Gucci deu início a uma série de ações. Uma delas foi o misto de homenagem e collab com a Balenciaga.
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A marca “guccificou” elementos característicos do trabalho de Demna Gvasalia na Balenciaga, como ombros pontudos e salientes e as botas-calças.
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Bolsas originais de cada grife também apareceram estampadas com o monograma da outra.
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Outra novidade comemorativa foi a campanha de lançamento das bolsas da linha Beloved, que contou com celebridades como Harry Styles, Serena Williams e Diane Keaton.
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As estrelas participam de um talk show fictício apresentado por James Corden, cada uma carregando uma bolsa. Os modelos “revividos” pela coleção são a GG Marmont, a Jackie 1961, a Horsebit 1955 e a Dionysus.
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