A regata começou a ser desenhada na antiguidade, com um caimento mais reto, e servia para evitar que a transpiração sujasse as túnicas. No século 16, já próxima de seu modelo atual, passou a promover a mobilidade dos ombros e braços.
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O seu uso passou a ser mais comum nos Estados Unidos graças à chegada de imigrantes italianos. Mas foi a partir das suas aparições em figurinos de Hollywood que sua popularidade realmente explodiu.
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Em 1940, a peça ganhou o nome de “wife beater” após um homem agredir sua mulher vestindo uma regata branca e a notícia ir parar nas primeiras capas dos jornais. No Brasil, o apelido era “regata machão” por deixar os músculos à vista.
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Com seu estilo liberal, a regata consegue vestir todos os corpos de forma intencionada pela década, desde modelos mais comuns, com a ribana canelada, até aqueles com recortes ousados, como nas passarelas de Helmut Lang nos anos 1990.
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No desfile da Y/Project, no ano passado, versões com recortes profundos e mamilos visíveis falam de uma moda agênero, expandem a visibilidade da comunidade LGBTQIA+ e apagam estereótipos.
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A praticidade da peça permite o resgate de diferentes épocas, como o começo dos anos 2000, usado com jeans clássico, e o estilo grunge da década de 1990, com camisa xadrez.
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Agora, sua eterna modernidade e versatilidade é provada com seu retorno na última temporada de inverno 2023 nos desfiles de titãs do luxo como Prada, Bottega Veneta, Chloé e Sacai.