A primeira coleção de Christian Dior ficou conhecida pela expressão “This is the new look”, da jornalista estadunidense Carmel Snow, em 1947, o que revolucionaria a moda no pós-guerra.
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A coleção consistia em roupas extremamente femininas, costuradas com muitos metros de tecidos, numa época depois do racionamento de matérias-primas imposto pelos conflitos na Europa. Em resumo: ode ao luxo.
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Christian Dior começou no mundo das artes, em 1927, quando abriu uma galeria. Ele chegou a ser convocado para a Segunda Guerra Mundial, mas isso não o fez perder o entusiasmo pela beleza, o que continuou até a sua morte prematura em 1957.
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Em 1935, ele passou a desenhar croquis para a seção de alta-costura do jornal parisiense Figaro Illustre. E, desde então, criou o que viriam a ser os pilares que até hoje sustentam a sua marca: simplicidade, sofisticação e cuidado.
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Em 1938, Dior começou a trabalhar como assistente do estilista Robert Piquet e, em 1941, com Lucien Lelong, até, em 1946, criar a sua própria marca.
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O tal “new look”, ou tailleur Bar, consistia em um conjunto de jaqueta e saia muito acinturados, amado pela imprensa imediatamente e usado pelas maiores celebridades da época, como Brigitte Bardot.
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O que mais agradou o público foi a ideia de feminilidade extrema e um luxo quase minimalista. Até hoje, ele é reinterpretado por Maria Grazia Chiuri, a atual diretora criativa da casa e a primeira mulher a assumir este posto.
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Dentre as criações memoráveis do designer, destacam-se os cocktail dresses, quase sempre com silhueta em A, os longos coluna, além dos blazers, como a jaqueta Box, que Dior dizia ser quase tão importante quanto a parte de cima de um terno.
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Suas cores favoritas, o rosa e o cinza, tingiam desde o seu ateliê até os tecidos. Na Normandia, a mansão de sua família era rosa, e Maria Antonieta, sua referência de estilo, adorava a escala entre o preto e o branco.
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A bolsa Lady Dior é uma homenagem ao fundador da marca, com características que lembram as cadeiras que Dior usava para decorar o seu ateliê. Criada nos anos 90 com o nome Chouchou, ela foi rebatizada em 1995, quando a princesa Diana usou um modelo.
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Outro clássico é a bolsa Saddle, que foi uma invenção de John Galliano para o inverno 2000 da casa francesa e virou um marco da geração Y2K, fazendo até mesmo uma ponta em Sex and The City.
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Reintroduzida por Maria Grazia em 2018, a Saddle voltou ao patamar de it-bag, com direito a um resgate da icônica estampa de leopardo, uma queridinha de Christian Dior. O modelo foi um dos mais vendidos naquele ano.
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A Dior também é sucesso na perfumaria. Em 1947, o couturier desenvolveu uma fragrância com a intenção de representar as mulheres independentes do pós-guerra. Miss Dior, uma referência a sua irmã, tornou-se um best-seller.
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Até hoje uma das maisons mais respeitadas do mundo, uma das lições deixadas por Dior é que a elegância tem menos a ver com dinheiro e mais com a combinação entre distinção, naturalidade e simplicidade.