Por: Jéssica Alves Fotos: Reprodução e Getty Images
O Vestido Envelope, peça democrática, prática, resistente ao tempo e às tendências, foi criado em 1930, pela estilista Claire McCardell, durante a Grande Depressão dos Estados Unidos.
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A ideia era fazer uma roupa que pudesse ser lavada menos vezes, a fim de economizar — uma das maiores regalias do vestido envelope é que, quando sujo, é possível trocar de posição para que o lado limpo fique por cima.
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Na década de 1940, o vestido atingiu um pico de popularidade e até recebeu citação da American Fashion Critics Association e do Coty Award em 1943. McCardell chamava a sua versão de Popover.
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Elsa Schiaparelli, Charles James e outros designers também fizeram suas próprias versões do vestido envelope. James os chamou de vestido-taxi, porque ele queria desenhar uma peça que uma mulher pudesse colocar ou tirar na parte de trás do veículo.
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Trinta anos depois, a designer belga Diane von Fürstenberg chega aos Estados Unidos com a mala cheia de vestidos de jersey com estampas chamativas desenvolvidas por ela enquanto trabalhava em uma fábrica na Itália.
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A versão de Diane se destacava nos detalhes. O tecido ideal, que envolvia o corpo perfeitamente (uma combinação de crepe de chine, jersey, seda), o decote em V e uma faixa amarrada na cintura em vez de grampos ou botões levaram ao renascimento da peça.
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"Se você está tentando escapar sem acordar um homem, zíperes são um pesadelo", dizia a estilista. O discurso tinha apelo sexual e refletia o momento que as mulheres estavam vivendo, desfrutando da liberdade sexual.
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Ao mesmo tempo, o mercado de trabalho se abria para mulheres e havia uma demanda por roupas práticas que permitissem elas transitar no ambiente de trabalho, sem deixar a feminilidade de lado.