Por: Bruna Bittencourt Fotos: Getty Images e Netflix
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Em mais de 50 anos de carreira, Joan Didion escreveu ensaios, ficções, reportagens, além de roteiros de filmes, se tornando referência para o jornalismo literário.
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Entre seus livros está a coletânea de ensaios Rastejando até Belém (1968), que mostra todas as transformações da turbulenta década de 60.
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Já em O álbum branco (1979), Didion une memórias e eventos da década de 60 e 70 na Califórnia, como reuniões dos Panteras Negras e sessões de gravação do The Doors.
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“Hoje, após décadas de carreira, ela continua sendo uma das nossas mais agudas e respeitadas observadoras da política e da cultura americanas", disse Barack Obama, quando a condecorou, em 2013.
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Em 2017, Didion foi tema do documentário The center will not hold (Netflix), dirigido por seu sobrinho, Griffin Dunne.
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Quando ela se sente empacada em algo que está escrevendo, Didion coloca o texto (literalmente) no congelador, protegido por um plástico, como conta sua editora Shelley Wanger no documentário.
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Didion dividiu a vida e a escrita com o marido, John Gregory Dunne (1932-2003). Os dois nunca entregavam um artigo sem a edição final do outro. Juntos, dividiram uma coluna e escreveram roteiros de filmes.
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A residência do casal em Malibu (Califórnia) era frequentada por nomes como Martin Scorsese, Steven Spielberg e Warren Beatty, que tinha uma queda por Didion – Dunne achava graça, como lembra o documentário.
Em menos de dois anos, Didion perdeu o marido e a filha, Quintana Roo. No fim de 2003, enquanto Quintana estava internada em uma UTI, Dunne sofreu um ataque cardíaco fatal. Ela faleceu dois anos depois.
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Didion transformou a tragédia em livros: escreveu sobre a morte do marido e seu luto em O ano do pensamento mágico (2005), premiado com o National Book Award, e sobre a despedida de Quintana em Noites azuis (2011).
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