Por: Mabi Barros Fotos: Divulgação/ Acervo Nacional
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O Brasil comemora em 3 de novembro o Dia da Instituição do Voto Feminino. A data passou a ser comemorada a partir de 1930, na esteira de alguns países como os Estados Unidos.
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Curiosamente, não havia nada na primeira Constituição Federal Brasileira, de 1824, outorgada por D. Pedro I, que proibisse as mulheres de votar. O veto surgiu apenas na Constituição seguinte, de 1891.
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Ideias revolucionárias importadas da França pela zoóloga Bertha Lutz semearam, na década de 1920, a ideia do voto feminino no Brasil. Em 1922, ela fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, iniciativa vinculada ao movimento sufragista internacional.
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Porém, apenas em 1930, o Presidente Getúlio Vargas acatou o voto para as mulheres. Ele foi aprovado pelo Código Eleitoral apenas em 1932 e, no início, era repleto de restrições.
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Apenas mulheres casadas e com autorização do marido, solteiras com renda própria ou viúvas poderiam votar. Em 1933, a primeira mulher toma posse como deputada federal: a médica Carlota Pereira de Queirós.
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O direito se tornou amplo e irrestrito apenas na Constituição de 1934. Bertha Lutz foi uma das duas mulheres nomeadas para integrar a comissão para elaborar o projeto da nova Constituição.
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A luta pelo sufrágio feminino, no entanto, remonta ao Iluminismo, movimento intelectual que tomou a Europa no século 18 e culminou, entre outros marcos históricos, com a Revolução Francesa.
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Entre as principais expoentes do movimento estão Emmeline Pankhurst (na imagem), Kate Sheppard e Emily Davison, que se atirou em frente ao cavalo do rei da Inglaterra, tornando-se uma mártir do movimento.
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Em 2015, a diretora Sarah Gavron lançou o filme As Sufragistas, que conta a história do movimento no Reino Unido. Carey Mulligan e Helena Bonham-Carter estão no elenco, ao lado de Meryl Streep, que interpreta Emmeline Pankhurst.