Versace

Gianni 

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A trajetória de

Por: Clara Novais
Fotos: Getty Images

Gianni Versace nasceu em
2 de dezembro de 1946 no sul
da Itália. Foi criado junto de seus
dois irmãos, Santo e Donatella,
e cresceu vendo sua mãe,
Francesca, trabalhar como
costureira e dirigir a
sua própria butique.

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Quando saiu do ensino médio,
passou um tempo trabalhando
com a matriarca. Chegou a estudar
arquitetura, mas não seguiu na
profissão. Com 22 anos, ele
desenhou a sua primeira
coleção de roupas que o
deixou conhecido em Milão.

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Gianni se mudou para a cidade em
1972 e trabalhou como freelancer
para os ateliês Florentine Flowers,
De Parisini di Santa Margherita,
Genny e Callaghan. Em 1974,
lançou a sua primeira linha
sob o nome de Complice. 

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Em 1978, o estilista abriu sua
primeira loja, a Versace, ainda em
Milão, e Santo e Donatella foram
trabalhar com ele. Em março do
mesmo ano, a marca apresentou
sua primeira coleção feminina
e, em setembro, a masculina.

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O sucesso da Versace foi
praticamente instantâneo.
Gianni explorava matérias-primas
incomuns, como o plástico, a
borracha e o metal, em designs
luxuosos que exalavam
sexo e sensualidade. 

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A criação do tecido oroton, uma
malha que parecia ser feita de
metal líquido, estampas baseadas
na pop art, vestidos com elementos
de bondage, padronagem barroca,
muito dourado e maxialfinetes
se tornaram algumas
de suas assinaturas.

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A grife italiana não perdeu tempo
em se associar às celebridades.
Figuras como Elton John e
Madonna marcavam presença
em seus desfiles, enquanto
a princesa Diana tinha uma
coleção com tailleurs e
vestidos feitos sob medida.

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Gianni foi um dos primeiros estilistas a cruzar os mundos da
música e da moda. Ele assinou
o figurino dourado usado por Michael Jackson na turnê
mundial HIStory e os looks
que o popstar e Paul McCartney
usaram no clipe de Say Say Say.

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Nas passarelas, Claudia
Schiffer, Christy Turlington, Linda
Evangelista, Cindy Crawford, Naomi
Campbell, Carla Bruni e Helena
Christensen abrilhantavam seus
shows e, paralelamente, começavam
a ser chamadas de supermodelos
por seus salários exorbitantes. 

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O estilista também era figurinista
de óperas e balés e colaborou
com o Teatro La Scala, em
Milão, onde conheceu seu
parceiro Antonio D'Amico.

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Poucos anos depois e ainda no auge
de sua carreira, no dia 15 de julho
de 1997, Gianni foi assassinado na
porta de sua casa, em Miami, com
dois tiros na nuca disparados pelo
serial killer Andrew Cunanan.

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Donatella e Santo estavam na
Itália quando souberam da morte
de Gianni. No dia seguinte, um
memorial privado foi realizado em
Miami pela família. Em seguida, um
segundo evento, com a presença
de aproximadamente duas mil
pessoas, foi realizado em Milão. 

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O Met, em Nova York, também
 sediou um funeral, com presença
de Ralph Lauren, Calvin Klein e
Marc Jacobs. O estilista havia
assinado um contrato para abrir
o capital da empresa, na época
avaliada em 800 milhões de dólares.

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Os três irmãos Versace
controlavam a Versace, com
Gianni possuindo 45%, Santo 35%
e Donatella 20%, que já havia
assumido cada vez mais a
diretoria criativa da grife,
oficializando-se no cargo
após o falecimento.

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Gianni deixou as suas ações para
a sobrinha Allegra, filha da irmã,
 à época com 11 anos, mas ela
só começou a participar dos
negócios da família aos 24 anos.
Em 2018, todas as ações da
casa foram vendidas para o
Grupo Michael Kors Limited.

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A empresa manteve Donatella
em seus postos de diretora criativa
e vice-presidente. Santo assumiu
como CEO após a morte do
irmão, mas passou o cargo para
Jonathan Akeroyd, em 2016.

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