Herchcovitch

ALEXANDRE

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50 anos em 12 desfiles

O estilista completa cinco décadas de vida e comemoramos a data contando parte de seu legado em imagens, personagens e desfiles icônicos

Por: Pedro Diniz
Fotos: Bob Wolfenson, Getty Images, Youtube, Reprodução e Divulgação

O desfile de formatura do estilista, em 1993, foi composto por 40 looks e tinha sangue, drama e camisas de força na passarela. E também a drag queen Márcia Pantera, para quem Herchcovitch já criava looks para o bate-cabelo das boates.

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Os desfiles no Phytoervas Fashion trouxeram elementos que cimentaram o repertório fetichista dos anos seguintes. Chifres, fechos estratégicos, amarrações de corset e estética bondage marcaram o tempo – e a amizade com Johnny Luxo, modelo e muso à época.

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Em 1994, ele apresenta a clássica estampa “pomba gira” e abraça de vez a caveira como símbolo de sua marca. Na passarela, lycra, couro elástico e cetim de seda, desfilados para uma plateia atônita com a ousadia da chamada “criança terrível” da moda brasileira.

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Apoiado pela marca Zoomp, aventurou-se no mercado internacional. Desfilou em Londres e, depois, Paris. No auge da efervescência fashion do país, já era o nome mais incensado no exterior e entrou como destaque da primeira edição da São Paulo Fashion Week, em 2001.

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Foi em Nova York, porém, onde estabeleceu morada no circuito de desfiles internacionais. A crítica arrancava elogios às apresentações bem amarradas e a evocação do designer ao estilo urbano, transgressor e palatável de um país que vivia seu melhor momento.

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Modelo que mais desfilou para Herchcovitch, a cantora Geanine Marques confunde sua própria trajetória à do estilista desde quando a semana de moda “oficial” do Brasil ainda se chamava Morumbi Fashion. O rosto anguloso dela é marca registrada na imagem de moda do designer.

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Pelas mãos dele, correntes já viraram vestido, acessórios de corpo – como na homenagem que fez a Zé do Caixão no inverno 2004 – e peças de cabeça, a exemplo das que moldaram a influência gótica e romântica na coleção de inverno 2010 inspirada no Leste Europeu.

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Os padrões geométricos que acompanham a obra do estilista tiveram seu auge em 2012, quando Herchcovitch expôs na passarela sua veia clubber por meio de uma homenagem ao ídolo Boy George. Os chapéus desenhados por Stephen Jones são marco de sua trajetória.

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Entusiasta dos tecidos incomuns, a borracha já virou microbabados, alfaiataria, moda íntima e coletes nas coleções do estilista desde os primórdios dos anos 1990. O látex é inerente a uma das inspirações que dão verniz ao trabalho do designer: o sexo e a pele.

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Seus volumes são usados para redefinir corpos, ressignificar os padrões de gênero e desconstruir o entendimento sobre o ideal de feminilidade. Signos de poder, eles foram o cume do desfile inspirado no futebol americano para a coleção de verão 2010.

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Uma das criações de maior audiência do estilista, o vestido longo usado por Gisele Bündchen na cerimônia de abertura das Olimpíadas do Rio, em 2016, foi mantido em segredo até o último minuto e refletia efeitos de cor das luzes com as passadas da modelo.

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Já fora da direção de sua marca homônima, comprada pelo grupo InBrands, Herchcovitch hoje é a tesoura por trás da À La Garçonne, do empresário Fábio Souza. Também cria em conjunto com o diretor criativo as peças da ÀLG, grife que integra a São Paulo Fashion Week.

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