Um garoto (Asa Butterfield), filho de uma sexóloga (Gillian Anderson), se une à rebelde da escola (Emma Mackey) para criar uma espécie de clínica de terapia sexual clandestina para os alunos do colégio onde estudam.
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Com essa premissa, Sex education se tornou um dos grandes sucessos da Netflix e chegou recentemente à sua terceira temporada. A seguir, confira curiosidades da comédia britânica, sem risco de spoiler.
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Não é simples visitar as locações de Sex education. A série se passa na fictícia cidade de Moordale, que reúne cenários em pontos diversos do País de Gales e do oeste da Inglaterra. As cenas ambientadas na escola são filmadas no campus da University of South Wales, desativado em 2016.
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Já a área verde pela qual os alunos vão e voltam da escola é a Floresta de Dean (Inglaterra), que já foi cenário para filmes como Harry Potter e as relíquias da morte, Guerra nas estrelas e Rei Arthur.
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Smartphones e televisores de tubo... Já reparou que a ambientação de Sex education é um tanto quanto confusa? É de propósito. A direção de arte da série criou uma mistura entre itens atuais (como celulares e laptops) e retrôs (como telefones de gancho e fitas VHS) em todos os cenários.
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Já a escola foi montada como uma high school estadunidense, mesmo na paisagem britânica. Os criadores da série disseram que Sex education é como uma utopia adolescente, um mundo dos quadrinhos.
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Por mais que cada personagem tenha um estilo próprio, no geral, há uma grande mistura de cores e sobreposições, típicas dos anos 1980, mas em roupas com cortes atuais. A ideia era criar looks atemporais, que funcionassem bem em qualquer década.
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A série contou com uma coordenadora de intimidade, Ita O'Brien, que orientou o elenco nas cenas de sexo. Seu método foi desenvolvido ao longo de anos trabalhando com grupos de teatro, e Sex education foi a primeira série a usar suas diretrizes.
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Elenco e equipe passaram por um intenso workshop com Ita, o que foi importante para criar intimidade entre eles. Desde então, ela vem planejando cenas antes das gravações, criando coreografias, auxiliando no dia a dia das filmagens e supervisionando a integridade do elenco.
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Na nova temporada, Aimee (Aimee Lou Wood) fica surpresa com a diversidade das vulvas, o que descobre em uma sessão de terapia com Jean, a sexóloga e mãe do protagonista. Aconselhada por ela, Aimee se aprofunda no tema por meio de um site.
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A Netflix criou, de fato, esse site, “Toda PPK é linda”, que reúne 24 ilustrações de vulvas desenhadas a partir de relatos de pessoas. O endereço foi feito em parceria com o The Vulva Gallery, ajudando a desmistificar essa questão que afeta a autoestima de tantas mulheres.