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Por que as marcas estão cada vez mais apostando em maquiagens virtuais?

Por: Natália Eiras
Fotos: Getty Images e Divulgação

Devido ao isolamento social, as pessoas passaram a jogar muito mais videogame.

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"É um mercado que está ganhando um público mais jovem do que o futebol", aponta Francisco Formagio, consultor WGSN Mindset.

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Até porque, o mundo gamer não é só sobre escapismo: há trocas e vivências reais por lá. Jogos interativos como Animal Crossing são prova disso.

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Assim, as marcas de beleza, portanto, já estão crescendo os olhos para cima desse público e investindo em looks para esses ambientes virtuais.

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A NYX Cosmetics já lançou, em colaboração com a Tetris, uma edição limitada inspirada pelo joguinho digital nostálgico.

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A marca coreana Kaja fez, por sua vez, embalagens de pó solto que imitam joysticks.

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A MAC criou visuais para que as pessoas pudessem usá-las em seus personagens do The Sims 4.

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A Givenchy criou visuais de make para o Animal Crossing que contavam com hits como os pós Prisme Libre e os batons Le Rouge.

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“O jogo é o novo território social onde os debates estão acontecendo. Por isso as marcas querem estar nesse ambiente”, diz o estrategista de cultura digital Felipe Teobaldo.

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Segundo Teobaldo, o visual do seu personagem no jogo é uma parte da sua personalidade virtual. “Você pode ser o que quiser. Por isso as pessoas dão tanta importância às skins.”

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“O mercado precisa se adaptar à mescla cada vez mais real entre o mundo físico e o digital. O ambiente ‘phygital’ abre espaço para mais personalização”, sugere Formagio.

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"Quanto tempo falta para as pessoas comprarem mais skins de personagens do que peças de roupas, produtos de beleza?", provoca Teobaldo.

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