O artista é tema de uma exposição imersiva que desembarca em São Paulo com mais de 150 obras, mas sua identidade ainda permanece secreta. Entenda a seguir como o grafiteiro mantém a sua produção e o que se sabe sobre ele:
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Pela natureza ilegal do grafite, o anonimato ajudaria Banksy a evitar problemas com a polícia, mas hoje a maioria quer vê-lo nos muros. Prova é a enquete de 2006, quando 93% dos moradores de Bristol disseram que seu grafite era bem-vindo.
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O artista nasceu na cidade inglesa e frequentou a Bristol Cathedral School, onde diz ter tirado péssimas notas em artes. Em um de seus livros autopublicados, ele conta ter sido aprendiz de açougueiro antes de se dedicar à arte.
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Já noticiaram que Banksy seria Robin Gunningham, um artista de Bristol, mas há quem acredite que ele é Robert del Naja (foto), do Massive Attack, banda formada na mesma cidade. Muitas obras de Banksy foram criadas na mesma data de shows do grupo.
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Com obras de cunho social, Banksy conta que sua formação foi influenciada pelos protestos contra as políticas impopulares de Margaret Thatcher e os motins em reação ao assassinato de dois homens após o roubo de uma moto, ambos nos anos 1990.
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Em 2022, grafites com autoria assumida por Banksy surgiram em muros de cidades bombardeadas na Ucrânia, país em guerra contra a Rússia. No passado, outras obras suas já haviam aparecido em territórios de conflito, como a Cisjordânia.
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Para autenticar sua obra e diferenciar os originais dos falsos, o artista nomeou uma organização. A Pest Control é quem elabora contratos, vende obras e intermedia os contatos com Banksy, que podem incluir telefonemas cuidadosamente cronometrados.
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Em 2006, o grafiteiro precisou lidar com as ações do grupo The Splasher, que se dedicava a cobrir o trabalho dele e de outros artistas que exibiam obras nos museus. Para os membros, Banksy representava a rebelião patrocinada pela burguesia.
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Ao intervir em um trabalho do inglês Robbo que havia permanecido intacto por quase 25 anos, o artista se envolveu em uma das maiores rixas do grafite. Com a morte de Robbo, no entanto, Banksy fez sua homenagem e repintou o desenho original.
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Apesar de se opor à mercantilização da arte, não faltam compradores para suas obras. Em resposta, após Menina com balão ter sido arrematada por £ 1,04 milhão, o artista acionou um triturador que estava escondido na moldura e picotou parte da peça.
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Banksy não gosta que as pessoas sejam cobradas para ver suas mostras. Em 2011, quando concordou em participar de uma coletiva no MoCA, em Los Angeles, onde a taxa de entrada era de US$ 10, ele anunciou que iria patrocinar segundas-feiras gratuitas.
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The art of Banksy: Without limits, mostra que chega a São Paulo, está entre as exposições que Banksy classifica como "fake". Organizadas sem consentimento, ele diz em seu site oficial que elas devem ser tratadas como tal.