CHIURI

GRAZIA

MARIA

ELLE.COM.BR

A história, a personalidade
e os feitos da diretora
criativa da Dior

O PODER DE

Por: Clara Novais
Fotos: Getty Images

Filha de pai militar e mãe
costureira, Maria Grazia Chiuri
nasceu em 196, em Roma, onde
cresceu ao lado de cinco irmãs e
passou a maior parte da sua carreira.

ELLE.COM.BR

“Na minha família era normal
trabalhar, pensar em si mesma e
no futuro. Meus pais me forçaram
a estudar muito, porque nunca
tiveram essa oportunidade.
Para eles, estudar era ser livre”,
disse à ELLE estadunidense.

ELLE.COM.BR

Ela também conta que nunca
sentiu que não poderia fazer algo
por ser menina. Mas… Seu jeito
de vestir e a escolha da profissão
eram questões para os pais,
que preferiam roupas mais
femininas e uma carreira como
a de medicina ou direito. 

ELLE.COM.BR

"Todo mundo achava que moda
era um trabalho doméstico; não
reconheciam como algo cultural
e artístico", disse Maria Grazia,
que conseguiu realizar o seu
sonho ao estudar no Instituto
Europeu de Design e, depois, em
uma pequena empresa de calçados.

ELLE.COM.BR

Maria Grazia conheceu
Pierpaolo Piccioli nos anos 1980
e criou com ele uma parceria
que ultrapassou duas décadas.
Ao ser chamada para trabalhar
no departamento de acessórios
da Fendi, e levou o amigo.
Juntos, participaram da
criação da Baguette.

ELLE.COM.BR

Em 1999, Maria Grazia foi para a
Valentino e, mais uma vez, levou o parceiro de trabalho. Deu tão certo que, em 2003, a dupla assumiu a linha Red Valentino e passou a supervisionar toda a linha de acessórios da empresa.

ELLE.COM.BR

Depois da aposentadoria de Valentino Garavani, e
mais um ano sob a batuta da
estilista Alessandra Facchinetti,
os dois assumiram a direção
criativa da maison em 2008. Rejuvenesceram a etiqueta,
incluindo a linha masculina
e a de acessórios.

ELLE.COM.BR

Um ano depois de levar o
Prêmio Internacional do CFDA
Awards, em 2015, Maria Grazia
Chiuri foi nomeada diretora
criativa da Dior, deixando
Pierpaolo voar solo na Valentino.
Tudo numa boa, “com o desejo
recíproco de grandes realizações”.

ELLE.COM.BR

Brilha, Maria! Em sete décadas de história, a grife francesa só havia
sido liderada por estilistas homens:
Christian Dior, Yves Saint Laurent,
Marc Bohan, Gianfranco Ferré, John
Galliano, Bill Gaytten e Raf Simons.

ELLE.COM.BR

Pela primeira vez, ela deixou
Roma. Ao se mudar para Paris,
assumiu um dos cargos mais
 poderosos da moda global.
Sob seu comando, a Dior tomou
direção mais jovem, porém sempre
respeitando a sua luxuosa herança.

ELLE.COM.BR

Em entrevistas, a estilista conta que
seu papel é semelhante ao de uma
curadora. Ela vasculha tesouros no
rico legado da casa francesa e se
esforça para levá-la adiante, em
direção ao futuro, com seu tempero.

ELLE.COM.BR

E ela não cansa de salpicar
feminismo nas coleções, como na
camiseta estampada com a frase
“We should all be feminists”
("todos devemos ser feministas", em
Português), da escritora nigeriana
Chimamanda Ngozi Adichie.

ELLE.COM.BR

Outro movimento foi
contratar fotógrafas. Segundo
ela, as campanhas de moda são
feitas principalmente por fotógrafos
homens e a forma como as mulheres
olham para outras mulheres é
completamente diferente.

ELLE.COM.BR

A estilista avalia que a nova geração
levantou grandes questões sobre
gênero, raça, meio ambiente e
cultura, e que isso precisa ser
refletido na moda. Maria Grazia
vem fazendo a sua parte. Grazie!

ELLE.COM.BR

ELLE.COM.BR

Quer ficar por dentro de tudo o que rola na moda?


Inscreva-se na nossa newsletter. É gratuita!

ASSINE a newsletter

ELLE.COM.BR

PARA CONFERIR MAIS NOTÍCIAS DEMODA, CLIQUE AQUI.