Por: Pedro Camargo Fotos: Unsplash, Divulgação e Reprodução
Marcas para ficar de olho!
Florais e baunilha são algumas das notas que dominam o mercado de perfumes há anos, mas existe uma área que vai muito além delas e desafia os nossos sentidos: a perfumaria de nicho.
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Diferentemente de grandes marcas, essas empresas não precisam, necessariamente, criar hits. Elas chegam para trazer respiros de criatividade na forma de ousadia, humor, narrativa e até asco.
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Uma das que representa a ideia é a État Libre d'Orange, que funciona como um laboratório de provocações. Seu Secretions Magnifique é inspirado em fluidos corporais, como suor e sêmen.
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A L’Artisan Parfumeur foi uma das pioneiras. Começou em 1976, com o Eau de Toilette Banana, e depois fez sucesso com o Mûre et Musc ao focar em valores que hoje conhecemos como slow-beauty.
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Em 2011, a Blood Concept surgiu com seus perfumes inspirados em tipos sanguíneos. Apesar de serem distintos, um certo cheiro metálico, apimentado e intenso é comum a todos eles.
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Marcas grandes de moda, como a Comme des Garçons, também se aventuraram nessa seara. A série Synthetic tinha cheiros como o de fita adesiva, lavanderia e asfalto.
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Já a Charenton Macerations conta histórias com suas criações. O Asphalt Rainbow, por exemplo, tenta replicar a sensação de nos deparamos com o grafite em grandes metrópoles.
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Os perfumes da Akro, de Olivier Cresp (criador do Angel, da Mugler) inspirados em "prazeres proibidos", como a primeira tragada do cigarro depois da transa.
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Mais divertida, vale conhecer a Demeter Fragrance Library. Começou com cheiros da natureza menos valorizados e hoje cobre uma gama maior e até cômica, que vai de pizza a protetor solar.
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No Brasil, destaque para o trabalho da Eau de Leonora, Male e AMYI. “Elas não são tão iconoclastas, mas isso não é demérito", diz o expert em perfumes Dênis Pagani.