O Facebook anunciou que vai mudar seu nome para Meta, como referência aos seus esforços em construir o metaverso. O conceito parece estar em todo lugar, mas o que ele significa?
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Os metaversos são espaços virtuais 3D onde os usuários interagem por meio de avatares, representações digitais de nossos corpos. Uma espécie de futuro da internet em que você não só acessa, mas está dentro dela.
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Em um metaverso você pode se divertir, fazer compras, customizar seu avatar, socializar e até trabalhar. É a união completa de nossa existência física e digital. A acadêmica americana Janet Murray define como uma “reunião mágica do Zoom com a mesma liberação lúdica que o Animal Crossing”.
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Parece um sonho distante? Se você investe em criptomoedas, utiliza filtros de realidade aumentada ou frequentou festas online na pandemia, já está em contato com algumas das tecnologias que servem de base para o metaverso.
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O termo “metaverso” surgiu no sci-fi, com o livro Snow Crash, de Neal Stephenson, em que representa o espaço virtual frequentado pelas personagens. Outras obras pop que são referência no tema são Jogador Nº 1 e Matrix.
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Assim como a internet, nenhuma empresa pode ser dona do metaverso. Ainda assim, elas estão investindo pesado para garantir sua parte nesse espaço. Além da Meta, alguns destaques são a Microsoft, a NVidia e a Tencent.
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Quem está liderando essa transformação são os games. Eles já se consolidaram como espaço de socialização para as novas gerações e atraem mais novos usuários do que escritórios virtuais. Um experimento pioneiro foi o jogo Second Life, sucesso dos anos 2000.
Um dos jogos mais bem-sucedidos nisso é o Fortnite, da Epic, que começou como um jogo de tiro multiplayer, mas hoje foca também em experiências virtuais, como estreias de filmes e shows – Travis Scott já se apresentou lá.
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O Fortnite é exemplo de como funcionam as propriedades intelectuais dentro em um metaverso. Os usuários já puderam vestir seus avatares como Chapolim Colorado, Zendaya em Duna, super-heróis da DC, modelos da Balenciaga e toy arts do KAWS.
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Outro game pioneiro é o Roblox, avaliado em mais de 40 bilhões de dólares em sua entrada na bolsa no começo do ano. Sucesso absoluto entre as gerações Z e Alpha, o jogo atraiu marcas como Gucci e Vans para seu metaverso.
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Falando em moda, as marcas já estão de olho nesse novo mundo. A Nike, por exemplo, registrou uma patente para venda de produtos em espaços virtuais Distopia ou tendência, o metaverso veio para ficar.