Capa da ELLE Volume 05, a drag queen mais seguida do planeta falou sobre autoestima, cancelamento, censura e família. Confira trechos dessa conversa:
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“Quando você tem apoio da sua família, você enfrenta o mundo. E eu tive o apoio completo da minha mãe e das minhas irmãs e, por isso, todo ataque que já fizeram a mim entrou um ouvido e saiu pelo outro.”
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“Só Deus pode me cancelar. No dia que ele quiser, eu vou aceitar e ficar bem canceladinha. Até lá, não.”
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“Não gosto da ideia de sair do armário às pressas. Cada um vive uma realidade. Tem gente, por exemplo, que para não passar necessidade, se tranca no armário.”
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“Eu sempre me amei de todos os jeitos que já fui. Sempre me achei. Claro, às vezes eu olho para uma foto antiga e penso: ‘Gata, você estava se achando demais, hein!?’ Mas, na época, eu estava mesmo…”
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“Vejo artistas heternormativos, cis, que cantam letras obscenas e têm faixas problemáticas e estão nos programas de televisão e rádios tranquilamente. Eu já fui censurada por dizer ‘bandida’ e não posso falar ‘tesão’ na TV.”
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“Eu sou exatamente a representação daquilo que queria ser. Eu posso bater no peito e dizer que sou realizada.”