Série da Netflix sobre o estilista é a deixa para revisitar a história do “grande designer do sonho americano”.
Por: Gabriel Monteiro Fotos: Getty Images e Divulgação
A minissérie de cinco episódios estreou no dia 14 de maio, contando a trajetória do estilista que vestiu a noite nova-iorquina dos anos 1970 e inscreveu a moda americana internacionalmente.
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Nascido em Iowa, Halston cresceu em Indiana, estudou em Chicago, mas se mudou para Nova York, onde foi de vitrinista à modelista-chefe no setor de chapéus da Bergdorf Goodman.
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Foi assim que ele começou: fazendo chapéu. Graças a uma dessas criações que veio o sucesso, após desenhar o Pillbox Hat, usado por Jacqueline Kennedy na posse presidencial de seu marido.
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Isto lhe deu a segurança necessária para, na segunda metade dos anos 1960, entrar com tudo na criação de vestuário.
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Halston tinha uma assinatura atemporal na roupa: design clean e glamuroso, que dava forma a macacões, vestidos-camisa, além de kaftans de jérsei, cashmere e camurça.
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A sua boutique, na Madison Avenue, virou um hotspot e o estilista foi chamado pela Newsweek de o “melhor designer da América”.
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Ele venceu 4 vezes o prêmio Coty Fashion, foi eleito ao Fashion Hall of Fame, em 1974, e se apresentou em Versalhes, num episódio crucial na exportação da imagem de moda americana para o mundo.
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Mas a sua fama também veio das noitadas, mais especificamente as vividas no badalado Studio 54, ao lado de Andy Warhol, Bianca Jagger, Elizabeth Taylor, Anjelica Huston e Liza Minelli.
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A sua própria casa, no Upper East Side, também era palco de encontros e loucuras. O estilista foi considerado um Jay Gatsby, de Manhattan, com sua vida regada a prazeres, para não dizer excessos.
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No final da década de 1970, Halston vende a própria marca, mas segue como designer da casa e assina um licenciamento com a J.C Penney, para a venda de produtos mais acessíveis.
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O estilista ainda criou uma das fragrâncias mais vendidas de todos os tempos, cujo frasco, em forma de gota, foi desenhado pela amiga Elsa Peretti, designer de jóias que faleceu em março deste ano.
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Os novos negócios, no entanto, não foram vistos com bons olhos pela parcela de elite que o consumia, que via na expansão uma forma de barateamento da marca.
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Depois de uma série de decisões empresariais equivocadas, o estilista perde o direito de criar para a grife que ele mesmo fundou, em 1984. Com a queda, vem a fama cruel de “o homem que vendeu o próprio nome”.
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Em 1988, Halston descobre ser portador do vírus HIV e, em 1990, morre aos 57 anos por complicações da Aids.
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A marca com o seu nome existe até hoje, apesar de estar longe da aclamação que teve no passado. Já a história do "designer do sonho americano”, no entanto, nunca se apagou.
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