Cantora conversou com a ELLE antes do lançamento do seu novo disco
Entrevista: Milly Lacombe Fotos: Gleeson Paulino
Anitta foi capa e recheio da ELLE Volume 12 e falou sobre feminismo, hipocrisia e seu novo álbum. Confira parte da entrevista:
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"Eu falava: 'Mãe, vou ser a maior cantora do Brasil. Vou ganhar todos os prêmios'. Imagina para a minha mãe (...), a gente era supersimples, super-humilde, e você escuta sua filha falando de coisa que é praticamente impossível de conquistar. Ela não cortava o meu barato."
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"As minhas letras não foram planejadas para isso (desmarginilizar o funk). Só queria cantar aquilo com o que me identificava, que era a mulher poderosa, arrasando, bombando."
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"Quando comecei, tinha muito isso de tentarem tirar de mim essa coisa favelada. 'Ai, tem que ser mais chique'. A minha infância era a favela e ser favelada mesmo. Falei: 'Eu sou assim e quem quiser que aceite. Quem não quiser, problema dele'."
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"Agora sim todo mundo vai ver o trabalho que sempre sonhei em fazer, que é o funk brasileiro com letras em espanhol e inglês, para exportar mesmo (...). Acho que dessa vez, as pessoas vão falar: 'Uau, era isso que ela queria fazer todo esse tempo e não tinha conseguido'”.
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"É mais fácil para mim para fazer as coisas, quando as pessoas me veem com uma imagem de 'é uma piranha que rebola'. Falo: 'Está achando que eu sou só isso? Ótimo'. As coisas ficam mais divertidas e mais fáceis quando as pessoas subestimam você."
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"Quero poder beijar alguém, mulher ou homem, quem eu quiser e que se dane o que está rolando. Não quero ficar me preocupando se alguém viu eu beijar a menina. A liberdade é a minha maior luta."
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"O que me importa é a essência de quem é a Anitta como artista: essa pessoa sexual e livre para ser do jeito que é, sem mentira, sem máscara, sem acobertar as próprias atitudes, sejam elas bonitas ou feias."