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Simone Biles,
Naomi Osaka e a

Por Lucia Soares e Redação ELLE
Fotos: Divulgação, Reprodução e Getty Images

Duas das maiores estrelas dos Jogos de Tóquio levaram a discussão sobre saúde mental no esporte para o centro da Olimpíada.

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Simone Biles está entre as melhores ginastas de todos os tempos. Até aqui, a estadunidense contabiliza seis medalhas olímpicas e 19 títulos de campeã mundial.

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Antes do adiamento da olimpíada, a atleta anunciou que se aposentaria logo depois de competir em Tóquio. Com a mudança de data, achou que não seria capaz de aguentar mais um ano treinando em alto nível. Nem tanto pela parte física, mas pela mental.

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Aos 24 anos, ela disse se sentir velha, cansada, mas seguiu treinando, como mostra o documentário Simone vs herself (Facebook Watch).

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Na competição de grupos, depois de uma nota considerada baixa para seus padrões, ela decidiu desistir da prova. Um dia depois, também preferiu se retirar da competição individual.

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“Não foi um dia fácil ou o meu melhor, mas consegui superá-lo. Realmente sinto que às vezes tenho o peso do mundo sobre meus ombros. Sei que ignoro e faço parecer que a pressão não me afeta, mas às vezes é difícil! As olimpíadas não são brincadeira!”, escreveu em seu perfil no Instagram.

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Naomi Osaka, 23 anos, levantou esse debate ainda em maio, em Roland Garros, quando decidiu não participar das coletivas de imprensa para resguardar sua saúde mental. Criticada, a tenista japonesa contou que vinha enfrentando a depressão e preferiu abandonar o torneio.

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Naomi Osaka - Estrela do tênis, documentário recém-lançado na Netflix, joga luz sobre essa discussão ao repassar a vida da atleta, desde que ela se tornou a primeira asiática a vencer um torneio de Grand Slam.

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Em 2018, ela derrotou na final do US Open a super campeã Serena Williams. Com a conquista, foi alçada à ícone da noite para o dia. Mas, como ela mesma diz no documentário, "ninguém te prepara para o que vem depois".

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A produção mostra Osaka lutando para se manter no topo nos anos seguintes. Seu receio é se tornar uma pessoa que só tem valor quando vence. A tenista chega a dizer no documentário que falta a ela mentalidade de campeã. Na tentativa de se fortalecer, se aproxima de Kobe Bryant.

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A relação dos dois é interrompida em janeiro de 2020, com a morte do jogador de basquete. A tenista desaba com a partida do amigo e mentor, como se não tivesse conseguido corresponder ao que Bryant esperava dela.

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Além de levantar este importante debate sobre saúde mental, ela se engajou anteriormente no Black Lives Matter (afrodescendente, Osaka é filha de mãe japonesa e pai haitiano). Não à toa, foi escolhida para acender a pira olímpica na cerimônia de abertura dos Jogos de Tóquio. 

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