Rosewood

do HOTEL

pelas obras

Tour

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Por: Beta Germano
Fotos: Ruy Teixeira

DE ARTE

Um dos hotspots mais badalados
de São Paulo, o hotel Rosewood
reúne uma espetacular coleção
de obras de arte sob a curadoria de
Marc Pottier. Elas estão escondidas
em cada detalhe do edifício, em
ambientes como a cozinha, a
garagem e até dentro da piscina.

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Logo na ampla entrada do hotel,
a obra Tropicals, de Regina Silveira,
recepciona os hóspedes com seus
insetos gigantes pelo piso. O trabalho
busca ironizar as tapeçarias feitas
pelos europeus após o descobrimento
das Américas, que representavam
os animais e povos nativos daqui. 

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O teto do corredor das suítes
do quinto andar é tomado pelas
Folhas Avulsas, de Laura Vinci.
Para fazer essas joias, Laura
colheu ramos de árvores que
encontrou no terreno antes da
reforma da antiga maternidade e
as reproduziu em ouro 19 quilates.

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O vitral da Capela Santa Luzia,
padroeira da visão, foi realizado
por Vik Muniz. Ao chegar ao templo
tombado, o visitante é recebido
por um oráculo composto de
recortes de cenas que dialogam
com a história da arte.

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Até a sinalização do hotel tem arte.
Nesse detalhe no quarto andar, uma
peça de artesanato brasileiro dialoga
com a obra de Marina Abramovic
Rest Energy, de 1980, em que a
artista e seu então companheiro, o
artista alemão Ulay, performam a
mesma cena com arco e flecha.

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Detalhe do afresco de Janaina Tschäpe,
que ocupa uma parede inteira do salão.
Com capacidade para 700 pessoas,
ele foi cavado no terreno abaixo da
capela tombada. A artista representa
a abstração das florestas tropicais,
permitindo a cada um encontrar sua
própria história dentro da paisagem.

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A escultura de Artur Lescher,
instalada no vão das escadarias
da antiga maternidade, representa
o feminino e o masculino.
Ela aponta o busto da condessa
Filomena Matarazzo, obra original da
edificação, que recebeu seu nome.

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O quarto andar do hotel tem obras
de Daniel Senise nos corredores.
Nesta, o artista emoldurou fragmentos
das paredes originais da maternidade,
que revelam algumas das situações
e ações vividas no local, como
registros de grafites, mensagens
escritas e restos de gesso.

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Nada menos do que 8.100 azulejos
pintados à mão por Fernando de
La Rocque ocupam as paredes e as
ilhas da cozinha do restaurante Blaise.
Nesse trabalho, ele propõe uma
reflexão sobre a liberdade do corpo
por meio do relevo dos seios e dos
órgãos sexuais mulheres cis e trans. 

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Os elevadores que levam aos quartos
 e às áreas exclusivas são
revestidos de obras de Walmor Corrêa,
que retratam, nas palavras do autor,
um “herbário tupiniquim”. Cada
elevador exibe um grupo de plantas
com diferentes efeitos: as alucinógenas,
as afrodisíacas (foto) e as energéticas.

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Azulejos cerâmicos pintados à
mão pela artista Sandra Cinto cobrem
os 500 m2 da área externa do rooftop da
antiga maternidade, incluindo a piscina
(foto), com acesso privado aos hóspedes.

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O banheiro do restaurante Taraz
é revestido de diversos tipos de
mármores brasileiros. Sobre a pia,
está um exemplar de uma das dezenas
de obras indígenas selecionadas por
Delphine Sanoian, arquiteta da equipe
de Philippe Starck, responsável pelos
interiores do hotel e suas dependências.

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No bar exclusivo para hóspedes, o artista
Virgílio Neto criou um site specific,
todo desenhado à mão, com base nas
 lendas do lugar e em seu imaginário
do Brasil de hoje. Entre tantas histórias,
ele trouxe letras de músicas e salpicou
no ambiente representações da
flora e fauna brasileiras. 

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Esta reportagem
foi originalmente
Publicada no volume
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