PATCHWORK

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Por: Clara Novais
Fotos: Getty Images e Divulgação

A estética DIY, que vem reinando na quarentena, tem um novo destaque: o patchwork. Com a costura aparente, silhuetas irregulares e uma pegada confortável, as peças feitas da união de retalhos invadiram as redes sociais.

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Os primeiros registros de técnicas semelhantes ao patchwork são do Egito Antigo, quase sempre atrelado às roupas dos faraós.

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Pelas mãos de comerciantes, a técnica se espalhou pelo mundo até chegar à Inglaterra, onde começou a ser constantemente aplicada ao quilting, processo que une três camadas para formar tecidos acolchoados.

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O patchwork (ou uma versão similar a ele) também chegou a Itália e França, sendo bastante usado em faixas, bandeiras, coletes de guerra, panneauxs e roupas do clero, durante a Idade Média.

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A chegada nos Estados Unidos foi no século 17, quando o quilting e o patchwork passaram a ser encarados como um ofício popular, normalmente executado por mulheres em encontros sociais para formar colchas de linho e lã.

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Como tecido e linha eram raridade na época, para além do valor artesanal da técnica e da cultura que girava em torno dela, todo esse trabalho estava bastante atrelado ao interesse de economizar.

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Esse mesmo foco foi o que impulsionou o crescimento do patchwork no século 20. Em tempos de guerra e da Grande Depressão, a classe trabalhadora o utilizava para criar novos itens, tapar buracos e fazer remendos.

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A virada fashion só veio nos anos 1960, com os hippies. A forma como se vestiam se tornou inspiração para os designers da época e a combinação de tecidos também passou a ser encarada como um truque de estilo.

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Nos anos 1970, artistas como a atriz Linda Evans, o cantor Tony Orlando e os integrantes da banda The Jacksons 5 passaram a usar peças com patchwork. Editores de moda também começaram a inseri-lo nas suas produções.

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Mas foi só nos anos 1990 que a técnica ganhou força nas passarelas. Vivienne Westwood, John Galliano e Versace foram alguns dos nomes que levaram a combinação de retalhos para os desfiles de ready-to-wear e de alta-costura.

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Nos anos 2000, o patchwork se tornou pop e virou um dos marcos da década – as versões em jeans principalmente. Como esquecer Britney Spears e Justin Timberlake chegando ao American Music Award de looks combinando?

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Christina Aguilera, Beyoncé e Janet Jackson foram algumas das divas da música que também embarcaram na tendência, criando visuais icônicos, lembrados até hoje.

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De lá para cá, o patchwork se estabeleceu como uma proposta arrojada dentro do universo da moda. Volta e meia, dá o ar da graça em alguma coleção, como as da Maison Margiela, Calvin Klein, Loewe e Dolce & Gabbana.

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Sabia mais sobre a história do patchwork e onde comprar nesse link.