Por: Bárbara Rossi Fotos: Getty Images e Divulgação
Você não leu errado: que tal dar adeus À obsessão pelo “cacho perfeito”?
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Pensando que Maria Bethânia já tinha o cabelo que tem hoje lá pelos anos 1970, era para termos superado essa obsessão com o “cacho perfeito”, não?
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A verdade é que em 2021, infelizmente, ainda não sabemos lidar bem com o frizz e com volume e passamos um bom tempo (e gastamos um bom dinheiro) tentando combatê-los.
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De lá para cá, é claro, caminhamos muito… Antes, sequer o cacho definido tinha espaço no mercado e na mídia e (ufa!) isso mudou.
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A questão é que para alcançar esse tal cacho é necessário ter uma rotina que, na média, envolve o uso de cinco produtos diferentes.
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Uma pesquisa da Texture Media revelou que as cacheadas gastam até 100% mais em produtos para o cabelo. Dessas, 91% estão sempre em busca de novos itens para adicionar à rotina capilar.
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Não é estranho ouvirmos frases como "controlar o volume", "conter o frizz" e "domar os cachos". Não à toa, este tipo de cabelo está sempre ligado a palavras de restrição.
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De acordo com a hairstylist Jacy Carvalho, a nova onda de empoderamento cacheado tem limite: a textura só é tolerada se estiver dentro de um padrão muito específico.
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“Quando mais aberto o cacho, mais aceito ele é. Quanto mais fechado e mais próximo do crespo, menos ele tem espaço na sociedade”, aponta a especialista em cachos Carol Castilho.
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“Testei diversas finalizações para cacheados que não funcionavam no meu crespo. Ficava triste pois tentava encaixar meu cabelo num molde que não cabia”, conta Jacy.
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“É importante abraçar a realidade e não viver na expectativa do que colocam para você”, diz a maquiadora Stephanie Suero que também assumiu os cachos em sua textura natural.
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Os dois espectros, o liso certinho e o cacheado angelical, excluem toda a forma de beleza que escapa ao controle. E se a gente perdesse o controle?