Depois de uma longa quarentena… Entre 8 de setembro e 5 de outubro de 2021, Nova York, Londres, Milão e Paris reativaram o tititi em torno das passarelas. A expectativa para a retomada das semanas de moda presenciais era grande.
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Depois de tanta autoanálise, como as grandes marcas escolheriam mostrar as suas coleções? Durante a pandemia, questionou-se o consumo, a produção, o timing de lançamento, o valor das roupas, o trabalho nelas empregado...
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Haveria menos pompa, menos looks, mais sensibilidade? Não foi bem assim. As celebridades hipermontadas (como se nada tivesse acontecido) e os estereótipos ultrapassados de beleza e de luxo ainda resistem. Mas houve bons momentos.
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Em Paris, o diretor de criação da Balmain, Olivier Rousteing, transformou o desfile de verão 2022 da maison em um festival de música de dois dias aberto ao público em formato gratuito e pago. Mais inclusão, acesso e diversidade.
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Na Balenciaga, moda e entretenimento também se cruzaram. Um curta em animação feito em parceria com Os Simpsons foi exibido a convidados famosos e desconhecidos, que vestiram a nova coleção no tapete vermelho.
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Em Milão, o diretor de criação Francesco Risso, da Marni, vestiu não só as modelos, mas todos os convidados. O desfile parecia um ritual comunitário, com todo mundo participando do auê, culminando numa quase catarse coletiva ao final.
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A New York Fashion Week contou com a participação da brasileira PatBo. Com o desfile, a grife de Patrícia Bonaldi marcou um importante passo na internacionalização da etiqueta, que ganhou loja em Nova York (e a primeira fora do Brasil).
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Tendencinhas que falam dos tempos em que vivemos: as minissaias bem míni, os tops sob paletó e os muitos recortes que deixam a pele à mostra. A vontade de sensualizar pós- quarentena anda grande. Enorme.
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Os loucos anos 1920 ou os revolucionários anos 1960? As duas décadas foram revisitadas como referência desse momento de retomada, que convida ao questionamento, por um lado, e a desfrutar a vida, por outro.
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A AZ Factory emocionou geral com o desfile em tributo ao seu fundador, o estilista Alber Elbaz, que faleceu por complicações decorrentes da Covid-19 em abril. Na passarela, 44 looks-homenagem eram assinados por estilistas famosos.
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Antes disso, ativistas do movimento Extinction Rebellion, invadiram a passarela da Louis Vuitton dizendo que "excesso de consumo = extinção". Foi um dos momentos mais emblemáticos de uma temporada por vezes perdida no tempo e no personagem.