Desde que assumiu o posto, ela fala sobre aproximar a Chanel das mulheres – ou pelo menos daquelas que consomem a marca. E foi um corte bem seco entre sua proposta e aquela de seu predecessor, Karl Lagerfeld. O alemão era chegado a uma pirotecnia performática – grandiosa e genial, é verdade, porém muitas vezes com resultado um tanto distante da realidade.
A francesa vai pelo caminho oposto, pois gosta de intimidade, olho no olho e até daquele roçar de ombros com desconhecidos na pista de dança, pelo que indicam algumas coleções recentes (o inverno 2020 de alta-costura e o 2021 de prêt-à-porter são inspirados ou ambientados em clima de buatchy).